Pode já ter ouvido várias expressões sobre este tema, umas mais possibilitadoras do que outras. Desde "cada cabeça sua sentença" até "o mapa não é o território". Parece ser seguro observar que cada pessoa tem a sua imagem interna, a sua perceção única acerca do mundo. Sendo certo que as perceções se podem aproximar e que podem existir pontos em comum, é habitual que surjam diferenças quando se começa a especificar o entendimento que alguém tem sobre algo em concreto. Quer se fale de um briefing, de um plano, de um objetivo, de uma análise de resultados, cada pessoa terá a sua perceção sobre o que viu, ouviu, experienciou. Sendo também certo que, depois de se clarificar, existem bastantes momento de: "Então mas isso é o que estava a dizer!". :) As diferenças nas perceções podem derivar de muitos fatores. No essencial, tem que ver com a forma como o processamento neuronal inconsciente filtra e codifica a informação que chega à pessoa através dos seus sentidos. Nesse processo, entram em ação uma série de filtros como, por exemplo, o que a pessoa valoriza, a educação que teve, a cultura em que cresceu, as experiências passadas ou a intenção que tem. Acredito, pois, que a forma como se vê, como se percepciona é mais importante do que o que é. Pois é a forma como se perceciona que cria a imagem interna que fazemos do que é. O que impacta o nosso estado interno em relação ao que é; e, condiciona ou possibilita o leque de comportamentos disponíveis para lidar... bem, com o que é. Se queremos passar uma mensagem a alguém, o mais interessante e eficaz será mesmo, primeiro, perceber como a outra pessoa está a... perceber! E depois fazer as ligações com o que percebemos, veiculando a mensagem da forma que faz sentido para a outra pessoa. De forma que "encaixe" na perceção que a pessoa tem. Se contasse o tempo perdido por mim no passado, e pelas pessoas que ajudo, a tentarmos que o outro nos perceba sem que nós o percebamos... seguramente, já seria centenário! Lembre-se. Não se trata do que é, mas sim de como se vê. Votos de perceções possibilitadoras! Para mais informações, contacte através do formulário. Grato.
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Maio 2016
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