GREENLIGHT JOÃO POMBEIRO
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Como lidar com o seu problema?

14/4/2016

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Longe de lhe vir aqui dar conselhos, partilharei algo que ajudará a lidar melhor com qualquer situação em que se encontre ou venha a encontrar. Nas linhas que se seguem, partilharei formas habituais de se lidar com problemas e uma estrutura que lhe permitirá lidar melhor com os problemas que queira ultrapassar. Ao lidar de forma mais saudável, positiva e eficiente com os problemas que surgem na vida, no trabalho, no seio da família, como seria o seu dia-a-dia?

Poderá já ter reparado que problemas é algo que não falta no quotidiano do ser humano. Seja estar atrasado para um compromisso, estar sem ideias para ter mais clientes ou ver-se no meio de uma acesa discussão que não está a levar a lado nenhum, acredito que a larga maioria dos problemas têm origem num ponto comum. Adiante falarei sobre ele.

Pelo que observo diariamente, pelas pessoas e organizações que tenho oportunidade de ajudar, é normal ver-se o problema como algo a corrigir, algo a eliminar, algo que não devia estar ali ou acontecer assim como está a acontecer. Esta perspetiva liga-se também com as expetativas que tenham sido criadas para a situação (e pós-situação) em que o problema surgiu.

Por exemplo, chegar a horas a um compromisso transmite uma imagem que a pessoa deseja que os outros fiquem dela e chegar atrasado pode transmitir o oposto. Como a pessoa acredita que essa imagem tem repercussões futuras em si e no que deseja, por parte dos outros, ela vê o "estar atrasada" como um problema. O que é mais normal ver numa pessoa que se atrasa? Que continua centrada, relaxada, aceitando a situação, focada no que pode fazer, assumindo a sua quota parte de responsabilidade? Ou que fica descentrada, acelerada, lutando contra o que aconteceu, dispersa com o exterior e justificando-se com o que não controla?

A forma como se relaciona com o problema, a forma como lida com a situação em que vê o problema é mais importante que o dito problema em si ou que a razão do mesmo. Essa forma transmitirá mais sobre a pessoa do que o "estar atrasada". Este resultado (estar atrasada) pode dever-se a muitos factores. A maior parte destes, vou arriscar, a pessoa pode influenciar. Pode sair mais cedo para o compromisso, ir por outro caminho, usar outro transporte, avisar que chegará uns minutos depois, adiar o compromisso - se tal for possível, etc.

Agora imagine que a pessoa não está a conseguir arranjar mais clientes. Adianta queixar-se, desanimar, desesperar, auto-flagelar ou culpar factores externos como a crise, a concorrência, o governo, alguma entidade cósmica? Ou será mais interessante aceitar e olhar para o que está a acontecer, perceber com curiosidade de bebé o processo que gerou o resultado, descobrir com confiança como gerar o resultado desejado?

Acho muito interessante quando observo pessoas que estão entre estes dois mundos, estas formas de lidar com o que acontece. Vejo isso por exemplo com os "... mas é complicado ..."; "... só que não é fácil ..."; ou quando a pessoa defende e valoriza a segunda abordagem e, logo depois, argumentar com ideias e justificações que mostram a primeira abordagem em ação dentro dela.

Já identificou o "ponto comum"? Pois. O problema não é o problema. O problema é a forma como a pessoa se sente e aborda o contexto em que pensa que está o problema. Se se sentisse de forma diferente, se visse o contexto de forma diferente, se abordasse o contexto de forma diferente, muito provavelmente, mais rapidamente o problema será ultrapassado.

Aqui fica uma estrutura que lhe pode ser útil:

* Aceite que já aconteceu o que aconteceu. Sim. Antes de querer mudar algo e de partir para a ação, permita-se um tempo para aceitar. Em vez de julgar os outros, ou de se auto julgar, em vez de censurar o que correu mal, aceite. Será neste tempo que ganhará um espaço que lhe permitirá dispor de mais opções, de outras perspetivas, de escolhas diferentes. Aceite primeiro (realmente aceite.) e entre em ação depois. Consoante a situação, e indivíduo, este tempo será diferente. Umas vezes alguns dias, outras algumas horas, noutras apenas alguns segundos!

* Olhe para a situação, para o resultado, para o processo, com a mente limpa como um bebé. Como se soubesse... nada! sobre o que aconteceu, sobre o que está a ver. Observar e abordar uma situação como se fosse a primeira vez irá trazer-lhe grandes ganhos. Acredite. Verá o que ainda não viu, pensará no que ainda não tinha pensado, criará o que não tinha criado ainda. Terá mais perspetivas, mais escolhas e, logo, mais opções para agir! Depois é escolher a que mais lhe fizer sentido, a que lhe parecer mais adequada.

* Entre em ação com confiança e sem esforço. Em vez de lutar contra a realidade e, também, internamente faça o que tem a fazer sem se esforçar. Evite o desgaste interno. Faça o que quer fazer sem que se esgote pelo caminho. Bem sei que poderá ter crescido, como eu, com programações de "o trabalho custa", "para merecer há que provar", "bons profissionais esforçam-se", etc, etc. Existem outras formas. Sem esforço parece mesmo ser a mais eficiente e saudável. Faça com confiança. Com confiança nos outros. No processo. Que dará frutos. Que terá os seus resultados. (Nota curiosa: enquanto escrevia este texto recebi uma proposta de colaboração de uma empresa de Madrid. Sem ter buscado e me esforçado e desgastado para que isso acontecesse. Não é interessante? ;) ) Confie também que vai acontecer o que vai acontecer e isso será o mais interessante e útil para si. Para obter os resultados que deseja ou para aprender o que necessita aprender para chegar onde quer, estar como quer, viver como quer.

Excelente trabalho!
Excelente final de semana!

Para saber mais ou perguntar sobre a aplicação, contate:
 coach@joaopombeiro.eu
 

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Coaching: Como se liga a Felicidade com a Produtividade?

22/11/2015

 
Ao iniciar um novo ano, um novo mês, uma nova tarefa, pode acontecer que sinta ou pense que não tem o que é preciso... ou que não vale a pena porque não controla o processo para chegar ao fim com sucesso…
Qual será a condicionante chave para que a qualidade do seu trabalho seja a melhor? Existe alguma?

Acredito que para atingir um resultado desejado existem diversos caminhos possíveis. E para fazê-lo de forma feliz, também! Com preparação, conhecimento, foco e treino pode concretizar o que deseja. Imagine como seria fazer um caminho adequado ao objetivo, em que se sente bem, faz o seu trabalho de forma mais feliz e assim alcança o seu sucesso!

Há, de facto, uma correlação entre felicidade e produtividade. A ciência mostra que o aumento da felicidade traz melhorias na produtividade do trabalho; e, que as empresas que são classificadas pelos seus colaboradores como "ótimos locais para se trabalhar" atingem grandes resultados também no mercado de ações.

Por exemplo, num estudo que durou um período de 12 anos (1998-2010) as "100 Melhores Empresas para Trabalhar" nos EUA (com base no feedback positivo das pessoas a trabalharem lá), chegou-se à conclusão que estas conseguiram um retorno médio anual de 10%. Superaram o desempenho do índice de referência S&P 500, que retornou uma média de apenas 3,8% no mesmo período.[1]

Num estudo recente, um grupo de pessoas foi alvo de uma intervenção ligada à felicidade. De seguida, as pessoas do grupo intervencionado tiveram um aumento de 12% na produtividade ao desempenharem uma tarefa paga, enquanto que nas pessoas do grupo de controlo (não intervencionado) não se verificou este aumento.[2]
Então como desenvolver a felicidade?
Há diversas formas de desenvolver ações deste estilo no dia-a-dia, de forma informal, aumentando os resultados desejados nas organizações, nas suas equipas e em cada colaborador. 

Segundo Daniel Pink, existem três factores chave[3] para um trabalho com satisfação:
• Mestria - fazer tarefas que são desafiantes mas que se domina, conseguindo-as gerir e fazer com sucesso;
• Controlo - discernir e sentir que tem em grande parte controlo sobre o trabalho que faz e sobre o resultado que deseja alcançar;
• Propósito - sensação de que aquilo que faz vale a pena, faz parte de e contribui para algo maior do que si próprio/a.

Curiosamente... todos os factores estão relacionados com a consciência de cada um sobre a responsabilidade individual e o seu poder pessoal. Coincidência? Não me parece…. Também por isso acredito plenamente nos processos de desenvolvimento pessoal e profissional, seja por treino ou por coaching, para alcançar maiores níveis de satisfação, bem estar e produtividade!
Quer saber como faria isso na sua organização? Entre em contato aqui.

Grato.
Ótimo dia!
Excelente trabalho!
João Ricardo Pombeiro

Referências
[1] Russell Investment Group for Fortune Magazine (2011), How does trust affect the bottom line?
[2] Oswald, A.J., Proto, E., Sgroi, D (2009), Happiness and Productivity, Institute for the Study of Labor (IZA)
[3] Pink, D. (2009), Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us. Riverhead.
* baseado no seguinte artigo 

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