Longe de lhe vir aqui dar conselhos, partilharei algo que ajudará a lidar melhor com qualquer situação em que se encontre ou venha a encontrar. Nas linhas que se seguem, partilharei formas habituais de se lidar com problemas e uma estrutura que lhe permitirá lidar melhor com os problemas que queira ultrapassar. Ao lidar de forma mais saudável, positiva e eficiente com os problemas que surgem na vida, no trabalho, no seio da família, como seria o seu dia-a-dia?
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Pode já ter ouvido várias expressões sobre este tema, umas mais possibilitadoras do que outras. Desde "cada cabeça sua sentença" até "o mapa não é o território". Parece ser seguro observar que cada pessoa tem a sua imagem interna, a sua perceção única acerca do mundo. Sendo certo que as perceções se podem aproximar e que podem existir pontos em comum, é habitual que surjam diferenças quando se começa a especificar o entendimento que alguém tem sobre algo em concreto. Quer se fale de um briefing, de um plano, de um objetivo, de uma análise de resultados, cada pessoa terá a sua perceção sobre o que viu, ouviu, experienciou. Sendo também certo que, depois de se clarificar, existem bastantes momento de: "Então mas isso é o que estava a dizer!". :) As diferenças nas perceções podem derivar de muitos fatores. No essencial, tem que ver com a forma como o processamento neuronal inconsciente filtra e codifica a informação que chega à pessoa através dos seus sentidos. Nesse processo, entram em ação uma série de filtros como, por exemplo, o que a pessoa valoriza, a educação que teve, a cultura em que cresceu, as experiências passadas ou a intenção que tem. Acredito, pois, que a forma como se vê, como se percepciona é mais importante do que o que é. Pois é a forma como se perceciona que cria a imagem interna que fazemos do que é. O que impacta o nosso estado interno em relação ao que é; e, condiciona ou possibilita o leque de comportamentos disponíveis para lidar... bem, com o que é. Se queremos passar uma mensagem a alguém, o mais interessante e eficaz será mesmo, primeiro, perceber como a outra pessoa está a... perceber! E depois fazer as ligações com o que percebemos, veiculando a mensagem da forma que faz sentido para a outra pessoa. De forma que "encaixe" na perceção que a pessoa tem. Se contasse o tempo perdido por mim no passado, e pelas pessoas que ajudo, a tentarmos que o outro nos perceba sem que nós o percebamos... seguramente, já seria centenário! Lembre-se. Não se trata do que é, mas sim de como se vê. Votos de perceções possibilitadoras! Para mais informações, contacte através do formulário. Grato. Ao iniciar um novo ano, um novo mês, uma nova tarefa, pode acontecer que sinta ou pense que não tem o que é preciso... ou que não vale a pena porque não controla o processo para chegar ao fim com sucesso…
Qual será a condicionante chave para que a qualidade do seu trabalho seja a melhor? Existe alguma? Acredito que para atingir um resultado desejado existem diversos caminhos possíveis. E para fazê-lo de forma feliz, também! Com preparação, conhecimento, foco e treino pode concretizar o que deseja. Imagine como seria fazer um caminho adequado ao objetivo, em que se sente bem, faz o seu trabalho de forma mais feliz e assim alcança o seu sucesso! Há, de facto, uma correlação entre felicidade e produtividade. A ciência mostra que o aumento da felicidade traz melhorias na produtividade do trabalho; e, que as empresas que são classificadas pelos seus colaboradores como "ótimos locais para se trabalhar" atingem grandes resultados também no mercado de ações. Por exemplo, num estudo que durou um período de 12 anos (1998-2010) as "100 Melhores Empresas para Trabalhar" nos EUA (com base no feedback positivo das pessoas a trabalharem lá), chegou-se à conclusão que estas conseguiram um retorno médio anual de 10%. Superaram o desempenho do índice de referência S&P 500, que retornou uma média de apenas 3,8% no mesmo período.[1] Num estudo recente, um grupo de pessoas foi alvo de uma intervenção ligada à felicidade. De seguida, as pessoas do grupo intervencionado tiveram um aumento de 12% na produtividade ao desempenharem uma tarefa paga, enquanto que nas pessoas do grupo de controlo (não intervencionado) não se verificou este aumento.[2] Então como desenvolver a felicidade? Há diversas formas de desenvolver ações deste estilo no dia-a-dia, de forma informal, aumentando os resultados desejados nas organizações, nas suas equipas e em cada colaborador. Segundo Daniel Pink, existem três factores chave[3] para um trabalho com satisfação: • Mestria - fazer tarefas que são desafiantes mas que se domina, conseguindo-as gerir e fazer com sucesso; • Controlo - discernir e sentir que tem em grande parte controlo sobre o trabalho que faz e sobre o resultado que deseja alcançar; • Propósito - sensação de que aquilo que faz vale a pena, faz parte de e contribui para algo maior do que si próprio/a. Curiosamente... todos os factores estão relacionados com a consciência de cada um sobre a responsabilidade individual e o seu poder pessoal. Coincidência? Não me parece…. Também por isso acredito plenamente nos processos de desenvolvimento pessoal e profissional, seja por treino ou por coaching, para alcançar maiores níveis de satisfação, bem estar e produtividade! Quer saber como faria isso na sua organização? Entre em contato aqui. Grato. Ótimo dia! Excelente trabalho! João Ricardo Pombeiro Referências [1] Russell Investment Group for Fortune Magazine (2011), How does trust affect the bottom line? [2] Oswald, A.J., Proto, E., Sgroi, D (2009), Happiness and Productivity, Institute for the Study of Labor (IZA) [3] Pink, D. (2009), Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us. Riverhead. * baseado no seguinte artigo |
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Maio 2016
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